O MOMENTO
CERTO
Quase tudo em
nossa vida é uma questão de oportunidade, ou seja, se não soubermos aproveitar
o momento certo, talvez nunca tenhamos outra chance. Isso se reflete no
trabalho, nas amizades, no lazer e também nas horas difíceis quando devemos
estar mais alertas, porque se agirmos com imprudência, fatalmente cometeremos
erros que nos custarão amargos arrependimentos.
É do
conhecimento popular o provérbio: a pressa é inimiga da perfeição. Ela é
exatamente o prato oposto de uma balança em cuja outra extremidade encontramos
a demora. A agulha do equilíbrio seria o momento adequado para tomar decisões e
agir. Mas as pessoas podem se questionar: e como é que sabemos que o momento é
certo para fazer as coisas?
Na verdade,
todos nós sabemos o momento certo para agir. Se isso não acontece é porque
usamos em demasia a intromissão do nosso pensar, ou seja, ficamos imaginando
mil coisas como se soubéssemos de antemão a respeito de certos resultados.
Quando isso não ocorre, frustramo-nos pela oportunidade perdida porque
achávamos mais espertos do que supunha fossemos.
A rigor, o
momento certo é sempre o presente. O passado, não há que se falar dele, salvo
para aprender com lições amargas, a fim de evitarmos cair nos mesmos erros.
Quanto ao futuro, é uma incógnita, pois não sabemos no que vai dar. Podemos,
quando muito, arriscar algumas deduções por estarmos familiarizados com a
situação, como é o caso da área profissional.
Uma forma de
evitar equívocos conosco, é não procurar resultados por antecipação, ou seja, é
melhor deixar que as coisas fluam pela sua própria natureza de merecimento (bom
ou mau – nós é que cuidamos das rédeas), pois algumas pessoas já aprenderam por
experiência própria que as coisas nem sempre acontecem como elas gostariam que ocorressem.
Exemplo típico
é o da nossa profissão: um dia nunca é igual a outro, ou seja, não é como o de
um funcionário atrás de uma escrivaninha, preenchendo formulários, carimbando
documentos ou arquivando pastas. Já nos deparamos com situação que nos pareceu resultar
aflitosa. Mil conjeturas passam pela nossa mente, esperando dificuldades. No
momento certo que enfrentávamos a situação, nada do que pensamos por
antecedência, ocorreu.
O contrário
também já sucedeu, ou seja, ficávamos a imaginar que tudo seria fácil e
agradável e, qual não foi desagradável a nossa surpresa quando descobrimos no
momento, que a pessoa em questão foi mal-educada, insociável e até ameaçadora.
Por isso,
frisamos: a melhor política nas relações humanas, em qualquer ramo de
atividade, e mesmo no que nos reserva o futuro, é não sofismar a respeito, ou
seja, devemos manter o foco dos nossos pensamentos limpo e enfrentar o que quer
que seja com neutralidade. Ao tomarmos semelhante atitude, deixamos a resposta
ao encargo da intuição que não falha nunca, e que sempre nos reserva o destino
que merecemos.
O certo é que
não devemos ser imprudentes e guardar o
sorvete como fez determinado animal: “Dog era um cachorro ‘vidrado’ em sorvete, mas tinha o hábito de
escondê-lo para depois tomá-lo. Toda vez que ia ao seu esconderijo, porém, nada
encontrava, pois o sorvete havia derretido. Chateado, abaixava as orelhas,
colocava o rabinho entre as pernas e procurava ficar sozinho, grunhindo vez por
outra.
Moral da
história: também existem pessoas que agem dessa mesma maneira. Deixam as coisas
boas da vida se derretendo, passando...e, quando não há mais jeito, ficam
chorando o sorvete derretido. Não deixe o momento presente ‘derreter-se’ no
passado. Procure saboreá-lo agora”.
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