sábado, 1 de setembro de 2012

FELICIDADE...


Felicidade é um conceito abstrato para significar alguma coisa que nos deixa alegres, satisfeitos e de bem com a vida. É uma sensação de foro íntimo e se traduz numa paz, na qual não encontramos palavras para descrever.
Como não existem metros e nem pesos para medi-la, a ela são atribuídos juízos de valores de acordo com a experiência, conhecimento, cultura e educação das pessoas que sentem suas maneiras particulares de viver, achando que os sentimentos pelos quais estão passando é o máximo.
Como exemplo, citemos aquelas pessoas que acham que o supremo da felicidade reside no fato de ter bastante dinheiro, para não se preocupar com a vida. Outras entendem que felicidade se resume em levar uma vida normal sem exageros. Estas, não questionam o aspecto espiritualidade.
Há também aquelas que evitam o contato com a convivência que consideram mundana nas pequenas, médias e grandes cidades. São conhecidas por ascetas, ou seja, pessoas que vivem em locais afastados das comunidades, como nos mosteiros, cujas vidas se resumem em penitências e orações.
Se conseguirmos entender que o conceito pleno de felicidade envolve a amizade, a sabedoria e o amor, nenhuma das pessoas no exemplo acima citadas, tende a se realizar. Quando muito, resolvem egoisticamente seus próprios problemas.
Senão, vejamos: os milionários, demasiadamente materialistas, alguns até ateus e acreditando apenas na força do trabalho; os normais, que acham que não matar, não roubar e nem fornicar é importante e o resto são detalhes. Acreditam no Criador, alguns são praticantes religiosos, outros não.
Por fim, temos as pessoas que vivem isoladas da sociedade. Dizer que não ajudam, seria injustiça. Para elas, este mundo de tecnologia e progresso material avançado, tem pouco valor. São essencialmente espiritualistas e detêm certa sabedoria da vida e das coisas. Elas ajudam a humanidade mentalmente, mas não se envolvem.
Nós, como mortais comuns nos envolvemos uns com os outros. Buscamos o amor, a sabedoria e a amizade. Muitas vezes, por não fazermos as coisas da forma correta, não conseguimos nenhuma dessas três virtudes. Mas, Priscila Camelier de Assis Cardoso, autora do conto a seguir, acende um luz para o caminho dessas virtudes:
Oi! Meu nome é Felicidade... Faço parte da vida daqueles que tem amigos, pois ter amigos é ser feliz. Faço parte da vida daqueles que vivem cercados por pessoas como você, pois viver assim é ser feliz! Faço parte da vida daqueles que acreditam que ontem é passado, amanhã é futuro e hoje é uma dávida, por isso chamado de presente.
Faço parte da vida daqueles que acreditam na força do Amor, que acreditam que para uma história bonita não há ponto final. Eu sou casada, sabiam? Sou casada com o Tempo. Ah! O meu marido é lindo! Ele é responsável pela resolução de todos os problemas.
Ele reconstrói corações, ele cura machucados, ele vence a Tristeza... Juntos, eu e o Tempo tivemos três filhos: a Amizade, a Sabedoria e o Amor. A Amizade é a filha mais velha. Uma menina linda, sincera e alegre. A  Amizade une pessoas, pretende nunca ferir, sempre consolar.
A do meio é a Sabedoria, culta, íntegra, sempre foi mais apegada ao Pai, o Tempo. A Sabedoria e o Tempo andam sempre juntos! O caçula é o Amor. Ah! Como esse me dá trabalho! É teimoso, às vezes só quer morar em um lugar... Eu vivo dizendo: Amor, você foi feito para morar em dois corações, não em apenas um.
O Amor é complexo, mas é lindo, muito lindo! Quando ele começa a fazer estragos eu chamo logo o pai dele, o Tempo, e aí o Tempo sai fechando todas as feridas que o Amor abriu!!! Uma pessoa muito importante me ensinou uma coisa: Tudo no final sempre dá certo, se ainda não deu, é porque não chegou o final.
Por isso, acredite sempre na minha família. Acredite no Tempo, na Amizade, na Sabedoria e, principalmente no Amor. Aí, com certeza um dia, eu, a Felicidade, baterei à sua porta! Tenha tempo para os Sonhos. Eles conduzem sua carruagem para as Estrelas.
Tenha um ótimo dia!!! Tenha uma ótima semana!!! E não esqueça... Sorria!!! Moral da história: dizem que a Felicidade mora nas coisas simples, como cheirar uma flor, aspirar o ar puro das florestas e ouvir o som da Natureza. Isso pode ser verdade, pois se atuarmos de forma correta neste mundo, quando partirmos, continuaremos a fazê-lo no outro com os órgãos sensoriais da alma.





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