domingo, 12 de agosto de 2012

OS INDECISOS



Caro amigo leitor: você é daquelas pessoas que têm poder de decisão, ou fica em cima do muro, como a maioria, indecisa e sem saber para que lado pular? A verdade é que, quando não sabemos o que queremos, quase sempre acabamos envolvidos com problemas. A causa principal é falta de coordenação da nossa mente.
A indecisão já levou muitas pessoas ao fracasso, quer seja na profissão, na vida social ou mesmo em momentos de decisão íntima, quando a situação mais parece que a pessoa está brigando com ela própria, no instante que fica em dúvida para escolher o que lhe é melhor.
A indecisão costuma ser mais freqüente nas mulheres do que nos homens. Ela ocorre tanto em decisões a respeito de coisas insignificantes quanto nas relativas a temas de grande importância. Ela não é salutar à nossa mente, porque deixa-nos emocionalmente embaralhados. Paralisa e às vezes até destrói a força magnética mental que nos leva a decidir com firmeza aquilo que desejamos.
Sempre que deixamos de direcionar mentalmente nossos desejos, corremos o risco da indecisão. Ela nos torna confusos, pois acabamos não sabendo o que na verdade desejamos. Pessoas indecisas vivem num eterno conflito psíquico-emocional. Nem sempre o motivo deriva de um raciocínio fraco, mas sim, difuso e solto, ou seja, não se concentra em determinações definidas.
Quando não sabemos direito o que queremos, quase sempre acabamos levando desvantagens nas escolhas que fazemos. Exemplo típico é o caso de fazer compras. A nossa indecisão faz-nos perder um considerável tempo na escolha de inúmeras opções, cuja dúvida ao invés de nos dar alegria, leva-nos à angústia. Às vezes, acabamos frustrados, fazendo a pior escolha.
Por vezes, as pessoas se perguntam se é possível acabar com a indecisão. Com certeza. Tudo depende da nossa mente. Caso tenhamos um objetivo definido daquilo que queremos, sopesamos os prós e contras e chegamos à conclusão de que há mais aspectos favoráveis, então não há motivos para dúvidas.
Na vida prática, uma das dúvidas mais cruéis é a de emprestar dinheiro para pessoas que consideramos amigas. Diz um provérbio popular: ‘queres perder um amigo? Empresta-lhe dinheiro’. Infelizmente, já passamos por situação semelhante. Embora seja uma decisão de foro íntimo, não há como misturar as coisas, ou seja, amizade, amizade, negócios à parte.
Algumas pessoas se aproveitam das amizades e aquelas que na indecisão acabam cedendo, terminam perdendo duas coisas: o amigo e o dinheiro. Na verdade, perderam mais foi o dinheiro, porque o amigo, somente se for o da onça.
Há pessoas que fogem de momentos indecisos quando se trata da profissão, ou seja, não se dão ao trabalho de vasculhar seu íntimo e acabam cedendo à opinião de amigos e/ou familiares. Trabalham cinco ou dez anos para não ter mais dúvidas que não era aquilo que queriam. Como nunca é tarde para se começar algo, descobrem que na maturidade a experiência lhes ensinou o amadurecimento do poder de decisão.
Como dissemos no primeiro parágrafo retro, as indecisões podem nos levar a ter problemas, alguns graves, outros nem tanto. A segunda opção é decorrente da nossa história semanal, de autoria de Harold Sherman: Dirigindo na cidade de Nova Iorque, uma senhora bateu num ônibus na esquina da Rua 42 com a 5ª Avenida.
O guarda de trânsito correu para ela perguntando: – Que aconteceu? Por que a senhora não deu o sinal? – Eu fiz sinal! Insistiu a mulher indignada. – Fez? Disse o motorista do ônibus. Eu não vi! – Então o senhor deve ser vesgo! replicou a mulher. Eu fiz sinal, claramente, avisando que não tinha certeza de qual o lado que queria virar! Moral da história: mesmo equivocados, os indecisos também justificam suas ações. Se a moda pega...







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