domingo, 19 de agosto de 2012

QUERO SER ELA


Existem pessoas que são ingratas para com a vida, pois reclamam muito e somente aprendem sentindo os problemas na própria pele. Elas apenas olham a aparência da situação. Na verdade, uma das coisas mais fáceis para nós, é fazer críticas.
 Todo o mundo adora esse tipo de comportamento, pois criticar é algo que não demanda esforço físico. Quando muito, apenas o mental e baseado naquilo que está vendo e acha errado. Mas na hora de fazer, é que a situação muda de figura.
Normalmente, as pessoas dividem-se em duas categorias: a primeira, é cautelosa, observa o ambiente, pensa um pouco, analisa, faz comparações e chega à conclusão que as coisas não são bem aquilo que antes imaginava; a segunda, faz justamente o contrário: vê de forma superficial a situação e já começa a tirar conclusões. Essa, geralmente acaba quebrando a cara.    
Certos maridos acham que suas esposas como donas de casa não têm muito a fazer. Um deles teve a petulância de exigir. Eis o ensinamento: Um homem estava extremamente triste e desencorajado de levantar todas as manhãs para ir trabalhar, enquanto a mulher ficava em casa. Querendo que ela soubesse quanto custa ir cada dia trabalhar, ele fez o seguinte pedido:
– Meu Deus, eu vou trabalhar todos os dias durante oito horas, sem contar com o transporte de ir e vir que me ocupa mais três horas... Tudo isso enquanto a minha mulher fica em casa! Eu queria que ela soubesse o quanto eu sofro, o Senhor poderia trocar os nossos corpos para que ela compreendesse o meu calvário?
O Bom Deus, na sua infinita bondade, aceitou o pedido. No outro dia pela manhã, o homem acordou, mas trocado em mulher. Então, sendo ‘ELA’... preparou o café da manhã para a família; acordou as crianças; preparou as roupas para escola; deu-lhes de comer; preparou-lhes a merenda; conduziu-as à escola; passou pela lavanderia no regresso à casa.
Foi até o banco; parou no supermercado para algumas compras; voltou para casa para desembalar e arrumar as compras; recebeu o correio e pagou algumas faturas; limpou o canto do gato e lavou o cão; comeu sozinha em dez minutos; despachou-se a arrumar os quartos; lavou a roupa; passou o aspirador, tirou o pó e lavou o chão.
Correu à escola buscar os filhos e aturou os gritos deles dentro do carro; deu-lhes qualquer coisa para comer e beber; mandou-os fazer os deveres escolares; passou a roupa a ferro, enquanto via um pouco de televisão; começou a descascar as batatas e lavou os legumes para a salada; preparou a carne e uma torta de maçã para a sobremesa;
Serviu o jantar, depois limpou a mesa e a cozinha; encheu a lava-louça; apanhou a roupa suja de uns e outros que estava espalhada; deu banho nos filhos, colocou-os na cama, e... às 22h, ‘ela’ estava muito cansada, mesmo sem que os trabalhos desse dia tivessem terminado. E  ‘ela’ foi para a cama onde era esperada para fazer amor... o que ela fez, sem se queixar.
No outro dia de manhã, ela (ele) levantou-se, ficou de joelhos próximo da cama, e rezou: – Meu Deus, eu não sei como pensei mal... eu estava enganado por ter inveja da minha mulher que ficava em casa... por favor, fazei com que nós possamos cada um retomar os nossos corpos originais.
O Bom Deus, na sua infinita bondade, respondeu: – Meu filho, creio que aprendeste a lição, e ficarei muito feliz em restabelecer as coisas tal e qual estavam antes, mas é preciso esperar nove meses... – Nove meses? Mas por que, Senhor? – É que ontem à noite... tu ficaste grávido!!!
Moral da história: não devemos nunca medir as nossas dificuldades na vida, com a dos nossos semelhantes, pois uns até que podem estar melhor do que nós, enquanto outros, estão numa pior.  


Nenhum comentário:

Postar um comentário