OS MENTIROSOS
Praticamente todos nós sabemos que a mentira tem perna curta, ou seja, é somente uma questão de tempo, pois mais cedo ou mais tarde, as inverdades que dizemos acabarão sendo descobertas. Mentir em sociedade já virou praxe, seja no trabalho, nos clubes e às vezes até no lar.
Existem vários tipos de mentiras: a piedosa, a maliciosa, a oportunista, a detratora, a conveniente, a interesseira e muitas outras que por força das circunstâncias, na luta por um lugar no sol, as pessoas não vacilam em empregar. Dessas, a pior é a detratora, ou seja, aquela que enlameia e mancha a honra das pessoas.
As pessoas que têm o hábito de mentir, passam a ser marcadas pelas demais como alguém desprovido de crédito naquilo que diz. Elas se acham espertas e não raras vezes utilizam vários tipos de mentira para atingir seus objetivos. No seio familiar, mentem para salvaguardar interesses, e com isso, perdem a credibilidade da esposa e dos filhos.
No trabalho, por antipatia ou qualquer outro sentimento negativo, se atendem ao telefone, conforme for a pessoa, mandam dizer que estão ausentes. Alguns seres humanos vão mais longe: mentem prejudicando seus semelhantes a fim de subir na vida profissionalmente. Esses são dignos de lástima, pois cedo ou tarde também experimentarão o fel da traição.
Há também os mentirosos ‘inócuos’ que adoram contar lorotas e bazófias acerca de seus feitos, do que fizeram ou deixaram de fazer. São pessoas psicologicamente inseguras, levando uma vida mais ou menos insípida, então sentem gosto em apimentar suas ‘aventuras’ com gabolices.
Nossa história semanal vai demonstrar que às vezes, não demora muito e o mentiroso é pego no ato: “Um casal de namorados estava passeando numa rua comercial. A moça, olhando a vitrine de uma loja de artigos japoneses, ficou encantada com um lindo vaso. Seu namorado foi indagar o preço daquele objeto.
Tratava-se de uma peça caríssima, totalmente fora de seu orçamento. Porém, ao correr os olhos pela loja, notou que havia um vaso igualzinho, mas quebrado. Foi quando teve uma idéia. Após deixar a namorada em casa, voltou à loja e pediu ao dono que embrulhasse aquele vaso quebrado. Deu-lhe uma gorjeta qualquer e levou o vaso todo embrulhado.
Sua idéia era tornar a namorada feliz, fazendo-a pensar que ele lhe dera um presente tão caro e, quando chegasse à casa da moça, iria simular um tombo e dizer que o vaso havia se partido naquele momento. E fez tudo conforme planejara. A namorada acreditou até desembrulhar o vaso, quando então constatou a mentira.
O dono da loja havia embrulhado cada pedaço do vaso separadamente e, dessa forma, a moça descobriu que o vaso não havia se quebrado naquele momento e que o namorado tentara enganá-la. Ficou muito decepcionada. Moral da história: não devemos tentar passar para o outro aquilo que não somos, pois mais cedo ou mais tarde a máscara acabará caindo”.
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