OS PROBLEMAS
Todos nós temos problemas na vida. Eles podem ser pequenos, médios e grandes. A rigor, nenhum problema é demasiado grande ou demasiado pequeno, ou seja, eles não possuem uma mensurabilidade como se tivessem um determinado tamanho, peso e altura.
O fato é que os problemas sempre têm o tamanho que a nossa mente dimensiona. Pois nós os medimos de acordo com o grau de nossas emoções que são guiadas pelo medo, pelo receio, pela angústia, pela falta de confiança e pelo ridículo temor de perder bens materiais e pessoas.
Quando temos problemas de ordem material, na maioria das vezes nos descabelamos aflitos com algo que possamos perder. Se a solução não está em nossas mãos, por que devemos ficar preocupados?
Bens materiais são coisas que podem ser trocadas por outras e, na pior das hipóteses, quando partirmos não as levaremos conosco porque elas servirão para o gozo e deleite daquelas pessoas que ficaram. Por outro lado, se a solução do problema está ao nosso alcance, também não devemos nos preocupar porque de antemão sabemos o que fazer.
Algumas pessoas gostam de fazer tempestade em copo d’água, ou seja, de um pequenino problema cuja solução até uma criança resolveria, criam outro maior causando para si e para seus semelhantes, distúrbios psíquicos e emocionais. Elas atuam ao contrário: ao invés de buscar solução, complicam.
Outrossim, se o problema pertencer à esfera pessoal ou familiar, então a situação complica-se ainda mais. As pessoas ficam muito preocupadas e emocionalmente perturbadas, a ponto de estragar sua própria saúde. No afã de ajudar seu próximo, acabam falhando e ainda por cima adoecendo.
Nenhum problema merece o nosso desgaste físico e emocional. Sempre cabe a nós dominar o ambiente que nos cerca, e não sermos escravos dele. Foi para isso que o Criador nos aquinhoou do raciocínio e da inteligência. Por isso, sempre que passamos alguns reveses na vida, que isso nos leve à ponderação e ao melhor caminho a ser tomado.
Não devemos jamais esquecer que nesta vida ser humano algum escapará de seus problemas, seja pobre ou rico. O importante é resolvê-los de forma objetiva sem desgaste psicológico, embora isso não seja nada fácil. Mas também não é impossível.
Afinal, devemos entender que se aprendemos a resolver nossos problemas com galhardia, não nos prejudicamos e o que é mais importante: estamos aptos para enfrentar outros mesmo se forem piores.
Nossa história da semana nos mostrará que também não devemos fugir de nossos problemas: “Um pai gostava muito de futebol. Logo que seu primeiro filho começou a engatinhar, deu-lhe uma bola, pois queria brincar com ele, ensinando-o a chutar.
Mas, quando ele chutava a bola para o filho e este olhava aquela coisa imensa vindo em sua direção, começava a chorar, desesperava-se e corria da bola. O pai, percebendo que a bola o estava assustando pois era muito grande para o tamanho da criança, resolveu guardá-la e esperar o menino crescer.
O menino cresceu. Seu pai tornou a dar-lhe a mesma bola de futebol que havia guardado por tanto tempo. O garoto, contentíssimo, pegou a bola e foi para o campo jogar. O pai ficou surpreso ao ver como seu filho agora dominava a bola que, no passado, tanto o assustara.
Moral da história: nossos problemas são como essa bola de futebol. Se nos colocarmos diante deles como uma criancinha, ficaremos assustados e cairemos no choro, pensando que eles vão nos engolir; mas, se estivermos fortalecidos na fé, crescidos interiormente, nós os dominaremos. Aprenda a fazer de seus problemas a sua vitória”.
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