quarta-feira, 15 de agosto de 2012

OS PREOCUPADOS


T. Lobsang Rampa, um sábio monge tibetano, costumava dizer que não há motivo nenhum para as pessoas se preocuparem. Pois, qualquer que seja a natureza da preocupação, daqui a cinquenta anos ela não terá mais importância nenhuma.
Ele tinha razão, mas não é preciso esperar tanto tempo assim. Pouco menos de um ano basta para que as nossas preocupações, grandes ou pequenas, se tornem insignificantes e inválidas. A maioria das pessoas tem o péssimo hábito de se preocupar com ninharias, ou seja, coisas pelas quais não valem a pena gastar um único pensamento, quanto mais a saúde.
Alguns grandes filósofos e inventores na história da humanidade, jamais queimaram as pestanas, tentando resolver seus problemas materiais. Quando a solução ficava difícil, pediam orientação superior, ou seja, deixavam o subconsciente resolver.
Isso sempre acontecia depois de uma noite bem dormida. É claro que nem todos nós temos o privilégio de resolver os problemas por meio do sono. Apenas poucos agraciados. Isso não quer dizer que devamos nos descabelar e nos angustiar por algo que exige nossa atenção.
Até certo ponto devemos nos preocupar, pois é normal que usemos a capacidade de raciocinar, sem pânico nem alarido. Todavia, caso esse sistema falhe, devemos limpar a mente e nos concentrar pedindo ajuda. Se nossa causa de pedir for justa, cedo ou tarde o socorro virá. Não tenham dúvidas quanto a isso.
Muitas vezes, as preocupações são tantas que as pessoas acabam neuróticas e doentes. Depois de passarem por inúmeras atribulações e dificuldades, analisando um pouco, elas descobrem que não havia tanto motivo para se preocupar. Mas antes que isso acontecesse, quase se esgotaram física e emocionalmente.
Já mencionamos isso em artigos anteriores, e não nos cansaremos de repetir: se algo nos preocupa, devemos antes analisar friamente a situação. Se estiver ao nosso alcance resolvê-la, então mãos à obra. Caso contrário, o momento é esquecer por algum tempo e procurar outros caminhos para a solução.
Ficar nervoso e irritado, além de não solucionar o que desejamos, vai nos dar dois trabalhos a superar: o próprio ato do nervosismo da preocupação e o esforço da sobrecarga de se acalmar. Nossa história semanal, não é bem uma história, mas uma reflexão: Quando você nasce, de duas uma: ou você nasce rico ou você nasce pobre. Se você nascer rico, não tem motivo algum para se incomodar.
Se você nascer pobre, de duas uma: ou você ficará rico ou você continuará pobre. Se você ficar rico, não haverá motivo algum para se incomodar; se você continuar pobre, de duas uma: ou você terá saúde ou você será doente. Se você tiver saúde, não haverá motivo algum para se incomodar; se você for doente, de duas uma: ou você ficará bom ou morrerá.
Se você ficar bom, não haverá motivo algum para se incomodar; se você morrer, de duas uma: ou você irá para o céu ou você irá para o inferno. Se você for para o céu, não haverá motivo algum para se incomodar; se você for para o inferno, bom, você terá de cumprimentar tantos conhecidos que não terá tempo algum para se incomodar!
Moral para refletir: a preocupação paga caros tributos na nossa vida. Assim, além de ficarmos em débito ainda por cima corremos o risco de enfrentar um possível ‘inferno’, seja nesta existência ou em outra.      


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