sábado, 4 de agosto de 2012

OS NEGATIVISTAS

OS NEGATIVISTAS


Negativistas, também conhecidas como pessimistas, são todas aquelas pessoas que por índole própria vêem o lado negativo dos seres humanos e das coisas. Elas estão sempre criticando e reclamando das situações. Exemplo típico de pessimismo é quando alguém ao ver um vasilhame de bebida com o conteúdo pelo meio, exclama: que pena, está faltando a outra metade.
Bem antes de quaisquer situações ocorrerem, elas formulam suas opiniões, que na maioria das vezes, não possuem nexo e algumas chegam a ser estapafúrdias e/ou esdrúxulas. Em ambientes nos quais pululam os pessimistas, para as pessoas mais sensíveis, é possível perceber no ar cargas psíquicas bastante negativas. Isso às vezes chega a descontrolar pessoas emocionalmente estáveis.
Interessante é observar que existem dois lados do pessimismo: aquele em que as pessoas pura e simplesmente esperam de tudo o pior, seja por ignorância, medo, vaidade, inveja ou apenas por contrariedade e, aquele lado das pessoas movidas pelo intelecto calculador, cujos valores ético-morais societários elas refutam.
 Estas últimas se incluem naquela categoria dos sectários que abraçam a filosofia pessimista, uma doutrina segundo a qual o mal predomina sobre o bem, valendo mais não ser do que ser. Exemplo disso, constatamos nos seguidores do culto do satanismo. Na verdade, esta seria a forma extrema do pessimismo a caracterizar o negativismo, efeito contrário à ordem natural das coisas.
No caso dos pessimistas comuns, ou seja, aqueles que saem da população, do cotidiano, são facilmente encontrados nos bares, nos lares, no trabalho, nos clubes e até mesmo em manifestações públicas. Nem sempre eles se manifestam abertamente, ou seja, explicam de forma clara que são contrários a certas posições.
 Quando não querem levar a fama de ave de mau agouro, utilizam sutilezas pouco perceptíveis às pessoas comuns e não familiarizadas com a psicologia do comportamento humano. Os negativistas adoram operar nos bastidores, manipulando pessoas psicologicamente influenciáveis.
 São exímios na arte da simulação, porque quando querem atingir seus objetivos, não medem palavras que na maioria das vezes no fundo são falsas, mas espelham uma couraça de respingos da verdade. As pessoas somente percebem que foram enganadas, quando na prática os resultados de seus projetos, planos e inclusive conquistas, acabam em frustração. Esse é o trabalho peculiar dos pessimistas.
 Para esse tipo de pessoas, devemos nos comportar conforme diz o ditado: enquanto os cães ladram, a caravana segue seu caminho incólume. Ou também, podemos fazer ouvidos moucos. É o que depreendemos da pequena história a seguir: Era um tempo em que os bichinhos falavam, tempo em que havia alegria, diversão e competição.
Em certa ocasião, decidiram realizar uma corrida de sapinhos: eles tinham que subir numa grande torre. Começou a competição. A torcida, formada por animais de várias espécies, era grande. Boa parte dela gritava: “Não vão conseguir. Não vão conseguir.” Os sapinhos iam desistindo, induzidos por aquilo que estavam ouvindo, com exceção de um... esse continuava subindo.
No ar o eco se espalhava: “Vocês não vão conseguir...” Ao final da competição, só restava um. Todos queriam saber o que havia acontecido. E foi quando perguntaram ao sapinho como ele tinha conseguido chegar até o fim é que descobriram que ele era surdo.
Moral da história: quando queremos fazer alguma coisa para a qual precisemos de coragem, não devemos dar ouvidos às pessoas cheias de negatividade, que querem nos induzir a pensar como elas e a fazer-nos, assim, desistir dos nossos propósitos ou ideais. Fiquemos surdos a tais pessoas!



Nenhum comentário:

Postar um comentário